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Conheça a história do pão

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Hoje, 8 de julho, comemora-se o Dia do Padeiro. Em todas as mesas seu trabalho está presente, alimentando as famílias brasileiras. É por causa dele que você já começa o dia com energia, depois do tradicional café com leite e pão da manhã; e se acalma depois do expediente, no café da tarde. Mas como surgiu a sua obra-prima, o pão? A história é longa, mas a Dom Nato vai resumir para você.

A PRIMEIRA FORNADA

Não se sabe ao certo quando exatamente o pão começou a ser produzido, mas estima-se que já na Mesopotâmia, há 12 mil anos, já se fazia o alimento. Contudo, na época, eram achatados, duros, secos e amargos e, para consumir, era preciso lavá-los várias vezes em água fervente e depois assar sobre pedras ou embaixo de cinzas. Essa invenção culinária tem muito a ver com o processo no qual o ser humano deixou de ser nômade e começou a se fixar em locais específicos e a desenvolver a agricultura.
Já o pão fermentado só foi elaborado por volta de 4000 a.C., no Egito. Existem indícios que mostram que o pãozinho passou, inclusive, a ser usado como moeda durante muitos séculos até mesmo pelos faraós.

O PÃO PELO TEMPO

Em Roma, o pão também fez história. Isso porque os imperadores utilizavam o famoso método do “Pão e Circo”, aproveitando o produto e o espetáculo para distrair a população das péssimas condições de vida e do poder político. Aliás, até hoje se usa o termo para designar estratégias de desvio de atenção pública.
Na Idade Média, por sua vez, a diferença entre classes sociais era representada, dentre outros fatores, pela qualidade do pão. Enquanto os camponeses faziam pão artesanalmente em condições baixas e sem fermentação, os senhores feudais consumiam pães de maior qualidade feitos nas padarias dos castelos. Foi assim que surgiu a profissão que celebramos hoje, o padeiro.

PÃO PARA TODO MUNDO

O pão chegou a todas as mesas apenas na Revolução Industrial, com a produção em grande escala. O fenômeno seguiu a mesma tendência dos demais produtos na época, em razão do aumento de plantações em terras específicas para o mercado e da evolução de técnicas e tecnologias.
A partir de então, o alimento ganhou tanta importância em todas as escalas da sociedade que acabou sendo um dos motivos de eclosão da Revolução Francesa. O pão era um dos produtos de base da população e, assim, quando o cereal se tornou caro e escasso, influenciou muito na derrubada de poder do rei Luís XVI.

PÃOZINHO BRASILEIRO

Neste país, o pão caiu na boca do povo no século XIX, apesar de antes já ser conhecido pelos europeus que aqui viviam. No início, os pães brasileiros eram escuros e os franceses eram de miolo branco e casca dourada. Por esse motivo, o pão branquinho com a casca dura e dourada é conhecido por pão francês (ou pão careca, como é chamado no Pará).
Mas, atualmente, as opções de pães não faltam. O padeiro nacional agregou receitas de países de todos os continentes, adaptou algumas antigas e criou novas e, hoje, o cardápio é grande. Tem o italiano, o integral, o rústico, o pão de batata, pão de hambúrguer, banette, germane, roseta, de milho, australiano, de chá, caseiro, mini ciabatta, mini leite e ainda com toques de ervas, tomate seco, azeitona, queijo, gergelim. É tanta opção que fica difícil de escolher!

Então, para deixar a decisão mais fácil, dê uma passada na Dom Nato e confira de perto toda essa variedade. Você pode comer no local, levar para toda a família e até mesmo para sua empresa. Comemore o Dia do Padeiro desfrutando dessa delícia que é um pão fresquinho!

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Quais os destinos mais procurados do Pará?

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Quem disse que os melhores destinos para passar o verão estão em outros estados do Brasil ou em países do exterior? No Pará, existem várias opções de lugares para visitar, se divertir, tomar banho de sol e recuperar as energias para o segundo semestre. A DomNato separou algumas das mais pedidas. Confira!

MOSQUEIRO

A 74,6 km de Belém, a ilha de Mosqueiro é um distrito pertencente à capital e, por conta dessa proximidade, já recebe uma boa quantidade de pessoas todos os finais de semanas, mas é nas férias de julho e nas comemorações do ano novo que a ilha se enche de turistas. Não é à toa: são 16 praias de rio, com destaque para Chapéu Virado, Farol, Murubira e Paraíso, que possuem estruturas excelentes tanto para quem quer passar o dia quanto para quem pretende fazer estadia. Uma das peculiaridades de Mosqueiro é que a praia de água doce conta com ondas, característica que ressalta essa ilha das demais. Na vila, onde vive a comunidade, o veraneio pode desfrutar de outras atrações, como passear na praça e experimentar a especiaria imperdível do local: a tapioquinha de mosqueiro.

SALINAS

Salinópolis, conhecida como Salinas, é o centro das atenções dos belenenses. A 222 km da capital, é comum o trânsito ficar congestionado na estrada devido à alta quantidade de pessoas que escolhem o município como destino para as férias de julho. As belas praias de Salinas são banhadas pelo oceano Atlântico. Os turistas costumam se hospedar por toda a extensão da cidade, desde o início do município até a beira das praias.
A de maior movimento, de longe, é Atalaia. Assim como as demais de Salinas, essa praia tem areia branca e água salgada. Seu maior diferencial é o fato de permitir que carros entrem e fiquem na própria orla. A coletânia de diversos tipos de sons tocando nos automóveis também já se tornou tradição. Em Atalaia, há ainda as opções de passeios de minicarros, ultraleves e charretes. Além disso, a infraestrutura de bares e restaurantes é muito bem estabelecida. A praia é conhecida por ondas fortes e, portanto, é preciso tomar cuidado. Para o fim da tarde, a dica é fazer um passeio na orla da praia do Maçarico, onde se pode desfrutar de uma brisa fresca e opções de lanches.

ALGODOAL

Para ir de Belém à ilha de Algodoal é uma boa jornada. Primeiro são 165 km de estrada até chegar ao município de Marudá. Lá, é preciso fazer uma travessia de cerca de 40 minutos de barco, cujo embarque é feito no porto da cidade. A ilha faz parte do arquipélago chamado Maiandeua e é uma área de proteção ambiental. Por isso, ao pisar em Algodoal, não estranhe: não é permitido o trânsito de carros. Na vila, os moradores costumam andar de bicicleta, mas, em muitas áreas ao redor, inclusive nos caminhos para as praias, o terreno é composto apenas de terra fofa. Desse modo, só é possível atravessar a pé ou de carroça. Apesar da estrutura rústica, Algodoal é dona de uma das praias consideradas mais lindas do Brasil pelos guias turísticos: a praia da Princesa. Nela, as opções de bar e restaurante são várias, diferente de outras áreas da ilha. A areia é branca, a água bastante salgada e a praia é muito ventilada. No início da manhã, é possível observar gaviões voando baixo. Ao fim do dia, podem aparecer botos na área da costa do mar em que não se costuma ter banho.

BRAGANÇA

Com 403 anos de fundação, Bragança é uma das cidades mais antigas do Pará, localizada a cerca de 210 km de Belém. É um município com forte teor histórico, grande presença religiosa e muita cultura. Um ponto turístico de destaque é o centro histórico, onde o turista pode conhecer igrejas antigas e também um pouco da memória da cidade. Porém, no calor de julho, são as praias que preenchem a maior parte do passeio. Ajuruteua é a mais famosa, com águas calmas e limpas e boa infraestrutura de restaurante e bar. A praia do Boiçucanga possui areia clara, fina, mangues e tem como atração um farol. Já a Praia do Pilão é de águas claras e areia branca e fina, possui dunas e tem acesso por meio de barcos. A praia Chavascal, por sua vez, é caracterizada por ondas fortes e águas claras no verão. No centro urbano, existem muitas opções de bons restaurantes de comidas típicas ou tradicionais à base de peixes, mariscos e frutos do mar.

MARABÁ

Marabá fica longe de Belém, mas, mesmo assim, recebe muitos visitantes da capital. São 552,8 km de distância que valem a pena pela riqueza de cultura e beleza da cidade. Como pontos turísticos, destacam-se a Igreja de São Félix de Valois, datada de 1920, a Praça São Félix de Valois e o Palacete Augusto Dias, hoje transformado em museu. Para quem quer cair na água, recomenda-se a praia do Tucunaré, de aproximadamente 5 km de extensão, situada no rio Tocantins. A areia é fina e de seixo e a praia ainda oferece oportunidades de prática de esportes náuticos e de areia, camping e pesca esportiva.

SOURE

A ilha do Marajó é conhecida pelas fazendas de búfalos e a possibilidade de entrar em contato direto com a natureza, mas é muito mais que isso. O local abriga lindas praias que combinam o cenário selvagem com o aspecto paradisíaco. Uma delas é a praia da Barra Velha, ideal para quem busca tranquilidade, já que não é muito frequentada. Fica a 3 km de distância do centro urbano de Soure e possui vegetação de manguezais de grande porte. Suas águas são salobras (uma espécie de mistura de água doce com água do mar).
Outra é a praia do Pesqueiro, bem mais estruturada, com opções de bar e restaurante por sua extensão. A água é salgada e a paisagem é composta por dunas e pequenas palmeiras. Aqui, é possível observar búfalos e cavalos transitando. Uma dica é aproveitar a praia para desfrutar dos peixes regionais e do caranguejo, e da água de coco para refrescar.

Viu só como dá para curtir muito sem sair do estado? Então, corra para fazer seus planos e aproveitar o mês de julho ao máximo! E lembre-se: seja qual for a sua rota do verão, dê uma parada na DomNato para descansar a mente e abastecer o corpo. Estamos na BR-316, km 6,5, de segunda a sábado de 07h às 22h, e domingo de 07h às 12h, com opções de pães, refeições, lanches, pizzas, bebidas e muito mais!

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O que você espera do verão?

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Se você deixou o corpinho sarado ou não, isso não importa. A questão é que o verão já está batendo na porta e é hora de se preparar para relaxar. O verão paraense começa em julho, mês marcado por temperaturas que podem chegar a mais de 40ºC e chuvas rápidas, e o período vai até meados de novembro ou dezembro, quando começa a temporada de chuvas intensas. Época de diversão e descanso, cada um tem sua própria expectativa para curtir essas férias. Mas e você, o que espera do verão?

PEGAR UM BRONZE

Para a grande maioria, julho é tempo de dar uma cor para a pele. Seja na praia ou na laje, é só colocar um traje de banho e deitar exposto ao sol para dar um bronze legal, certo? Errado! Vários cuidados precisam ser tomados para não se desidratar e, assim, sua pele não ressacar e você não correr o risco de até mesmo ficar doente. É preciso levar em consideração que seu corpo está com o metabolismo reduzido nessa estação. Isso acontece porque, ao contrário do inverno, há uma necessidade menor de ingerir calorias para aquecimento interno e o corpo se concentra em realizar o resfriamento. Assim, você tem que ingerir alimentos leves e de fácil digestão. São boas opções o picolé de fruta, comidas com cereais e muito, muito líquido. Pode tomar sucos naturais à vontade e beba bastante água para sua pele ficar linda e saudável.

COLOCAR AS LEITURAS EM DIA

Você sabia que no Brasil são vendidos em média mais de 400 milhões de livros por ano?! Mas com o trabalho, o estudo e a correria no dia-a-dia, não sobra tempo para ler e muitos deles ficam engavetados por meses. As férias são a oportunidade perfeita para tirar a poeira das obras e viajar no mundo da literatura. Arme uma rede naquela parte da casa em que bate uma brisa fresquinha e se prepare para embarcar em muitas aventuras e conhecer histórias diferentes. Para abastecer a mente e manter essa jornada por horas, mantenha consigo vários lanches do lado para quando bater a fome. Prepare sanduíches leves e faça sua própria receita. É indicado acrescentar ingredientes frios, como folhas, queijos dos mais variados tipos e fatias de peito de peru, e o que não falta são opções de pães: francês, integral, italiano, rústico, de batata, hambúrguer, de milho, de leite e muitos outros. Seja criativo e invente variações.

ASSISTIR A MARATONAS DE SÉRIES

Para os caseiros, toda folga é uma chance de deixar as séries em dia, não é mesmo?! Sente-se no sofá ou deite-se na cama, coloque o ventilador para girar e pode dar o play. Dentre as previsões de estreia no mês de julho, estão o drama/terror Stranger Things, que fala sobre um desaparecimento misterioso de um garoto; Marcella, que conta a história de uma detetive investigando assassinatos em série; e a 2ª temporada de Marco Polo, série sobre o famoso explorador italiano em expedição na China no século 13. Na frente da TV ou do computador, pode comer muitas delícias: uma torta doce gelada ou um pudim delicioso vão lhe fazer uma ótima companhia durante a maratona.

APROVEITAR O AR LIVRE

Com menos chuvas no estado, o verão é a hora certa para aproveitar as praças, parques, zoológicos e museus ao ar livre. Na região metropolitana de Belém, temos as praças Batista Campos, da República, o Museu Emílio Goeldi, Parque do Utinga, Parque Ambiental de Ananindeua e muito mais. Leve toda a família ou se junte com os amigos para fazer um piquenique e respirar ar fresco. Na sua cesta não podem faltar itens para agradar todos os paladares, como pães, salgados assados, bolos, sucos naturais em garrafas térmicas e cupcakes.

EXPLORAR O ESTADO

Se você se considera um aventureiro que adora conhecer coisas, lugares e pessoas novas, aproveite o verão para pegar estrada. O Pará tem 1.248.000 km² e 144 municípios, com muita diversidade de música, gastronomia, artesanato, paisagens, praias e vegetação para você desbravar. Você pode viajar de ônibus, de carro ou de avião, mas não esqueça de um kit básico para que tudo dê certo no caminho. Tenha em sua mala um kit de primeiros socorros com todos os medicamentos que pode tomar, um kit de primeiros socorros se você for de veículo próprio e também tenha cuidado com a alimentação. Pare apenas nos estabelecimentos de qualidade garantida, para evitar complicações no trajeto, e aproveite para abastecer a lancheira lá. São recomendadas: geleias, torradas, pães de forma, cookies e, para quem dirige, o café é uma boa pedida até mesmo no calor, para manter o motorista esperto nas rodovias.

Qualquer que seja seu perfil, de caseiro a aventureiro, pode contar com a Dom Nato. Temos opções para todos os gostos. É só passar na BR-316, Km 6,5, de segunda a sábado de 06h às 22h, e no domingo de 06h às 11h30.

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Quando foi a primeira festa junina?

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Desde criança, você já tem todas as músicas de quadrilha na ponta da língua e mal espera para chegar o mês de junho para usar e abusar das roupas quadriculadas sem culpa, pintar a cara de sardinha, usar bigode falsos e, principalmente, desfrutar do melhor da culinária regional, dos pratos típicos e do mingau ao vatapá, não é mesmo?! Isso sem contar os momentos maravilhosos com a família e amigos. É diversão pra burro, sô! Mas você já se perguntou como começou essa tradição que se arrasta por todo o Brasil? Então, a Dom Nato conta.

Arraial da Colônia

A festa junina é uma das tradições trazida pelos portugueses na época da colonização do Brasil, a partir do século XVI. Apesar de hoje em dia celebrar os Santos Antônio, João e Pedro, o curioso é que a festa já existia antes da era cristã. Era uma celebração pagã que comemorava a fertilidade da terra e as boas colheitas, em um período do ano conhecido como solstício de verão, que também é em junho. Por coincidência (ou não), a festa junina já acontecia em 24 de junho, dia de São João.

Posteriormente, a Igreja Católica usou o ditado “se não pode vencê-las, junte-se a elas” e cristianizou a festa, que passaram a ser chamadas de joaninas, em homenagem a João Batista (o São João), primo de Jesus, segundo a religião.  Foi assim que se tornou o que conhecemos hoje, com três datas de destaque: 13 de junho, dia de Santo Antônio, 24 de São João e 29 de São Pedro.

Historiadores relatam que a festa foi bem aceita e incorporada ao Brasil, já que se assemelha bastante às culturas dos povos indígenas e africanos que aqui viviam.

Mas a maior característica da festa junina no Brasil é a valorização da cultura caipira, certo?! Isso acontece porque, até meados do século XX, 70% da população brasileira vivia no campo.

A festa pelo Brasil

De pouco a pouco, as festas juninas começaram a se espalhar pelo país, ganhando maior força na região Nordeste. Até hoje, é lá, na terra de Luiz Gonzaga, que as comemorações são mais acirradas e esperadas. Durante o mês inteiro são vários os concursos de melhor quadrilha e intensificação do já muito bem propagado forró da região. É um arrasta-pé sem fim!

Não é à toa que a maior disputa do título de maior São João é entre as cidades de Caruaru, no Pernambuco, e Campina Grande, na Paraíba. Elas ficam a 135 km e chegam a dividir o mesmo público. As duas se intitulam o maior São João do Mundo e contam com programação em vários bairros, espalhando a festa por todos os cantos da cidade, com bandas de forró e até trios elétricos. Caruaru se destaca por suas comidas típicas e gigantes, como a Maior Pipoca, o Maior Quentão e o Maior Cuscuz do Mundo, este último com 600 kg.

Já a região Sudeste é marcada pela cultura de rodeios e as festas de peão boiadeiro. As festas ocorrem especialmente em São Paulo e Belo Horizonte. Na capital mineira, a maior celebração é o Arraial de Belô, que existe desde 1979 e reúne duas competições de quadrilha — Concurso Municipal (com quadrilhas da cidade) e o Festival Estadual de Quadrilhas (com grupos de todo o estado). Na cidade paulista, devido à forte migração nordestina, a cultura também é muito forte. O São João de Nóis Tudim, por exemplo, é uma festa tradicional realizada no Centro de Tradições Nordestinas (CTN) e conta com diversas atrações, como shows, peças teatrais, festivais de quadrilhas, oficinas com aulas de dança de forró e apresentação de grupos folclóricos.

A festa junina no Sul se diferencia por seu vestuário e danças, deixando à mostra a tradição gaúcha, com vestido de prenda rodado para as meninas e a bombacha e o lenço no pescoço para os meninos. As músicas são o vaneirão, o chamamé e o xote gaúcho.  

No Norte, por sua vez, a festa tem grande apelo católico e, por isso, datam-se de acordo com os dias dos santos. As festividades das igrejas e paróquias dominam cada canto dos municípios, como em Belém. Nos arraiais, pode ter fogueira, foguetório, mastro, estalinho e estrelinha.

As competições de quadrilha na capital do Pará estão cada vez mais disputadas e organizadas, e a tendência é só crescer, comparando-se até mesmo aos desfiles de Carnaval de cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. Em Manaus, o centro das atenções é o boi, com disputa entre os grupos Caprichoso e Garantido no Bumbódromo de Parintins no final de junho.

Pra encher a pança!

A inserção da festa junina no período da colonização fez com que os pratos típicos desse período abrangessem tanto características européias quanto indígenas e africanas. Dentre os pratos típicos, destaca-se o mingau. Com nome tupi que significa “comida que gruda”, o mingau é agrado para todas as idades e tem diversos sabores, como aveia e milho. É feito de trigo, leite e açúcar e tem consistência de “papa”. Servido ainda quente e com canela por cima, é uma delícia que os paraenses não deixam de lado, mesmo nas demais épocas do ano.

O vatapá local, feito com trigo, leite de coco, jambu, tucupi, dendê e aqueles camarões graúdos, não pode faltar em hipótese alguma. Ele é fruto da mistura da cultura africana com os ingredientes nativos do estado e já se tornou símbolo do Pará.

Outros pratos variados para o almoço e jantar, como arroz com galinha, churrasco, arroz com bacalhau, feijão tropeiro e até mesmo o tacacá fazem a alegria da barriga dos festeiros e dão muita água na boca!

Para o lanche e a sobremesa, são várias opções: bolo de fubá, de chocolate, bolo podre, paçoca, pé-de-moleque, pipoca, queijadinha, canjica, cocada e por aí em diante. O importante é não perder tempo e aproveitar as comemorações de junho o máximo possível!

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Por que comer nos deixa felizes?

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Círio, Páscoa, Natal, aniversário, festa junina, casamento, chá de bebê. O que todas essas datas têm em comum que provocam logo um sorriso discreto? Não é só o fato de reunir todo mundo que você mais gosta, mas também a porção de comida gostosa que as acompanham. Bolo, mingau, pato no tucupi, pizza, chocolate, salgadinho, docinho, hmmm, é opção que não falta mais. Cada um tem suas preferências, mas uma coisa é certa: com comida boa não tem convidado que não saia contente da festa. Mas por que comer nos deixa felizes?

  1. Felicidade ao redor do mundo

Uma pesquisa do sociólogo francês Claude Fischler e do psicólogo  israelense-americano Daniel Kahneman observou a felicidade em países diferentes e descobriu algumas semelhanças sobre o que as pessoas gostam de fazer e uma deles foi comer. Porém, existem algumas diferenças. Os franceses, por exemplo, gostam de dedicar bastante tempo nas refeições, desde o preparo até o ato de comer em conjunto. Para eles, comer é um momento especial que não devia ser compartilhado com outra atividade. Hora de comer é hora de comer! Por outro lado, os americanos mostraram que gostam de comer fazendo outras coisas ao mesmo tempo, como falar ao telefone ou ver TV.

Porém, para cada momento tem um tipo de prato que combina mais, certo? Na hora de uma refeição calma, uma pasta é uma excelente opção para sentir com cuidado cada pedacinho de sabor. Já para quem não fica parado, salgadinhos e mini pizzas, por exemplo, trazem maior praticidade. Mas em qualquer caso, só importa uma questão: com a barriga cheia só sobra a satisfação de uma boa alimentação!

  1. Hormônio da felicidade

Existem alguns hormônios que liberam sensações felizes, como a endorfina e a serotonina.  Essas substâncias já estão no nosso cérebro e são fundamentais para as funções do sistema nervoso. São neurotransmissores e agem para regular o sono, controlar a temperatura do corpo, o apetite, humor, ansiedade, alívio e dores, estresse e até o medo. Em outras palavras, são eles que deixam você com comportamento estável ou instável, triste ou feliz. Esses elementos precisam de um empurrãozinho para fazer mais efeito. É aí que entram os alimentos. Os mais indicados para elevar o moral são aqueles que contém carboidratos, como as massas, pães, doces e chocolate. Então, se você estiver para baixo, vai uma pizza, uma torta ou um sanduíche aí?!

  1. Pratos que trazem felicidade instantânea

Cada tipo de comida tem seu grupo de fãs que, não importa o momento, ficará feliz só de ter o prato. Como um fã de bolo, que ama bolo a qualquer instante. Existem também aqueles pratos que são receita certa para a tranquilidade para todos. Os frutos do mar, por exemplo, possuem minerais que proporcionam maior atenção e diminuem a depressão, já a pimenta traz euforia, por causa de sua ardência, e a laranja relaxa os músculos. O chocolate, além de ser delicioso, tem teobromina e magnésio, agentes responsáveis pelo estímulo e bom humor. Já o mel acalma, o salmão deixa a pessoa contente e a banana traz esperteza. É alegria em dobro: na hora de saborear e no momento de sentir os efeitos dessa comilança maravilhosa!

  1. Um pedacinho de lembrança

Aquele tempero com a cara da mamãe, aquele cheiro de comida de vovó, aquele feijão com um toque do papai e aquele doce com sabor de infância. Tem certas comidas que deixam a gente só emoção, não é? É engraçado, mas o gosto dos alimentos nos remetem a lembranças. Isso porque os nossos sentidos estão intimamente ligados às nossas memórias e, quando registramos algo na cachola, não é apenas sua imagem (a visão), mas também seu cheiro (olfato), som (audição), textura (o tato) e gostinho (o paladar). Então, quando você come algo que comia muito em determinada época ou que marcou um momento importante, seu sentido e seu cérebro o relacionam à sensação de conforto e felicidade que você sentiu no passado.

  1. Felicidade gera produtividade

Aquela história de que trabalho é trabalho e ponto, ficou para trás. Hoje em dia as empresas já perceberam que um funcionário produtivo é um funcionário feliz. E não é só no bolso que a sensação boa pesa, é também nos momentos de descanso, no ambiente de companheirismo e, claro, na própria alimentação. Em um comitê de gestão de pessoas da Amcham Brasil, Susan Andrews, coordenadora do Instituto Visão Futuro, confirmou que um funcionário bem satisfeito é o principal fator de produtividade. “Ele tem atitudes positivas, que estimulam a produção de dopamina (hormônio que causa a sensação de bem-estar) e estimula os centros de aprendizado do cérebro”, explicou. Por isso, se você quer as engrenagens da firma funcionando direito, deixe o seu empregado com a barriga cheia de comida de qualidade.

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Como surgiu o Pastel de Belém?

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Se você pensa que em Portugal só se come bacalhau, está enganado. Na verdade, o país do velho continente é famoso por seus quitutes e, inclusive, muitos de seus doces acabaram atraindo, antes e hoje, a clientela no Brasil, como o Pastel de Belém.

Um doce secular

Não, o Pastel de Belém não é da capital do Pará, mas, sim, da divisão administrativa de mesmo nome que faz parte do município de Lisboa. Sua história remonta ao século XIX, no Mosteiro dos Jerónimos. Lá, existia uma refinação de cana-de-açúcar associada a um pequeno comércio.

Tudo ia bem, mas, na época, Portugal tinha acabado de passar pela Revolução Liberal, também conhecida como Revolução do Porto, um levante popular que exigiu o retorno de Dom João VI a Portugal. Por consequência, todos os conventos e mosteiros da nação foram encerrados em 1834. Os cleros e os trabalhadores foram expulsos.

Diante dessa situação, a única saída que os monges jerónimos encontraram foi vender doces pastéis nessa loja. A notícia se espalhou e, logo, as pequenas delícias ficaram conhecidas como “Pastéis de Belém”.

O lanche era tão irresistível que atraía clientes até de Lisboa, que, no período, ficava distante da zona de Belém e era preciso fazer trajeto por barcos de vapor.

O pastel do mundo

Com o passar do tempo, o mundo foi ficando cada vez mais globalizado e pessoas, ideias, objetos e até mesmo receitas percorreram os oceanos e chegaram às mais tenras regiões. O Pastel de Belém também. Hoje, é consumido no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos e até em Paris.

Alguns toques da receita permanecem em segredo na loja original, a antiga doçaria portuguesa em Belém. Mas, de certa forma, a receita se espalhou pelo mundo com variações. Geralmente leva como ingredientes açúcar, trigo, limão, ovo, margarina e leite, podendo acrescentar canela e baunilha e, o mais importante, muito jeitinho nas mãos do cozinheiro.

Perfeito para comer junto ao café da manhã, da tarde ou mesmo como sobremesa, o quitute tem massa folhada e sabor doce. É crocante por fora e cremoso por dentro. Deu água na boca? Então experimente essa gostosura o quanto antes e prove um pouco da história de Portugal no Brasil.

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