O fenômeno das hamburguerias e food truck

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Nos últimos anos, a paisagem urbana de Belém tem ganhado um toque especial no quesito alimentação. Com tradição de comer na rua e em lanchonetes, o público paraense abraçou iniciativas que se tornaram fenômenos no cenário da capital, sendo as hamburguerias e os food trucks os maiores exemplos. Isso é reflexo de movimentos que estouraram no mundo todo na última década e, é claro, a cidade das mangueiras não poderia ficar de fora.

X-burgui requintado

Aqui, o primeiro boom foi das hamburguerias, que tiveram como pioneira local a Circus Hamburgueria, fundada por Artur Bestene, conhecido como Arturzão. O chef conta que sua história vem de muito tempo atrás, quando ainda era criança. “Minha mãe fazia hambúrguer em casa, eu logo aprendi e não parei mais”, lembra. Em 2005, então, quando era músico, decidiu criar um bar de rock chamado Rock’n’ Roll Circus, onde passou a vender hambúrguer também. Arturzão já queria montar um espaço próprio para o produto e quando, em 2010, apareceu a oportunidade, aproveitou. Foi então que o bar virou a Circus, uma das primeiras hamburguerias de todo o país. “A hamburgueria acabou se tornando um ambiente família, onde todo mundo vai”. Dado o exemplo, foi só questão de tempo para que outras hamburguerias começassem a se firmar no mercado, que hoje compõe um número muito elevado de estabelecimentos. “O segredo é trabalhar a inovação sem deixar de lado o tradicional e priorizar a qualidade do produto”, revela o chef. Segundo ele, hoje o hambúrguer chegou a outro patamar. “É praticamente um produto obrigatório, a casa de massas vende, o bar vende, o restaurante vende e a hamburgueria vende. Com tanta concorrência, a tendência é que, no futuro, só fiquem os melhores”, diz.

Comida de rua também é chique

Já do lado de fora das portas das hamburguerias, as ruas de Belém também estão repletas do aroma apetitoso de uma comida suculenta. É sinal de quem tem food truck por perto, a novidade que tomou conta da cidade. E os responsáveis para trazer esse estilo de fazer comida são Roberto Hundertmark e Renan Barata, sócios do Hermanos Food Truck. A história remonta a 2014, quando Roberto, então cozinheiro de uma hamburgueria, começou a experimentar novas formas de fazer comida de qualidade com Renan, que conhecera na Argentina, na faculdade de Gastronomia. A primeira tentativa foi de montar uma barraca de comida de rua, participando de alguns eventos em parceria com outros lugares. Depois, veio o conceito de food truck como a peça que faltava do quebra-cabeça. Em novembro de 2014, nascia o Hermanos, que trabalha tanto com sanduíches quanto com comidinhas e risotos. “O legal da filosofia do food truck é poder levar comida de qualidade cada dia em um local diferente, para pessoas diferentes. É uma ideia de restaurante itinerante”, fala Roberto. No início, empregaram a concepção de levar o Hermanos a locais esquecidos de Belém como uma forma de agregar valor, como a Praça dos Estivadores, que até hoje é um dos pontos onde o food truck faz seus negócios. De acordo com o chef, o sucesso de um food truck depende de ter compromisso com o modo de fazer e procurar caminhos diferentes, já que se pode montar um food truck de diversos segmentos, seja um lanche ou um peixe.

Das mãos do chef

Mas o que faz uma hamburgueria ser diferente de uma lanchonete e um food truck se destacar dos carrinhos de cachorro-quente ou dos trailers de lanche que vemos nas esquinas? O fator primordial é manter a qualidade de um restaurante de 5 estrelas. Para isso, é preciso tomar cuidado para não desviar do seu objetivo e não tornar o empreendimento em algo mecânico. Para ambos, hamburgueria e food truck, o diferencial está no produto artesanal. Do manuseio da carne ao preparo do molho, tudo vem direto das mãos do chef. Além disso, Artur e Roberto confirmam: a preocupação com a fiscalização sanitária e a procedência da matéria-prima é fundamental, porque cada item que compõe o prato tem total impacto no sabor.

E nada de exportar como melhor opção. Valorizar produtores da região é uma forma não apenas de fortalecer a economia local e reduzir os gastos como garantir uma encomenda recebida pessoalmente de quem já se conhece, como faz Artur. O pão, por exemplo, é peça essencial no sanduíche e, por isso, Roberto trabalha com fornecedores de padarias locais nos quais pode depositar confiança na qualidade e no compromisso do pedido.

A Dom Nato e você

É por isso que a Dom Nato despeja especial atenção aos clientes empresariais, realizando visita de um consultor especializado a cada cliente para combinar como a demanda pode ser melhor oferecida e, assim, fomenta o crescimento do mercado gastronômico paraense de qualidade.

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